A magia da internacionalidade do Rotary

Olá, amigos. Este mês, vamos falar de alguns assuntos muito importantes para nós: os Institutos Rotary, a Convenção do Rotary International em Singapura, desenvolvimento do quadro associativo e meio ambiente.

O Instituto Rotary é um encontro zonal em que os rotarianos têm a oportunidade de conviver com grandes lideranças locais e internacionais para compartilhar e debater ideias sobre quadro associativo, Fundação Rotária, imagem pública, regionalização, flexibilização, programas do Rotary International em áreas como saúde mental, diversidade, equidade e inclusão, Intercâmbio de Jovens, juventude, empoderamento de meninas e muitos outros temas.

Sempre digo que um rotariano que participa de uma Convenção do Rotary International ou de um Instituto Rotary nunca volta o mesmo. Por vários motivos, muitos dos nossos associados não conseguem participar de uma convenção, então o Instituto se torna uma fantástica alternativa.

Ter contato com a internacionalidade do Rotary é algo mágico. As pessoas que desfrutam dessa oportunidade saem do mundo de seu clube e ampliam horizontes, aumentando o interesse por nossa organização e fidelizando-se como associadas.

No próximo ano rotário, 2024-25, teremos o Instituto Rotary da Zona 23B em Assunção, no Paraguai, entre os dias 17 e 19 de outubro, reunindo Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai – todos, juntos, compartilhando Rotary. Antes disso, entre 29 e 31 de agosto, será realizado o Instituto Rotary do Brasil em Fortaleza. O que queremos é que esses dois eventos sejam opções para todos os oito países da região. Em ambos, haverá tradução para espanhol, inglês e português com o objetivo de promover maior interação dos participantes. Necessitamos dessa união porque juntos somos mais fortes. E estamos trabalhando para que outros países participem dos dois eventos. Até os primeiros dias de março, já tínhamos mais de 1.000 inscrições de 18 países apenas para o Instituto em Fortaleza.

Neste ano, nossa Convenção do Rotary International será no mês de maio em Singapura, cidade-estado sinônimo de modernidade, com uma arquitetura ímpar. Até fevereiro, mais de 13 mil pessoas estavam inscritas. Esperamos passar dos 15 mil, mostrando o retorno dos nossos eventos presenciais após a pandemia. Em Singapura, teremos o encontro latino-americano, tendo à frente nosso curador mexicano Carlos Sandoval. Peço a todos que participarão da Convenção que prestigiem esse evento. Não tenho dúvidas de que a Convenção deste ano será boa demais e de muito sucesso.

Estamos lançando metas audaciosas de crescimento para os próximos três anos, com o objetivo de chegarmos a 25 mil rotarianos na Zona 23B e a 60 mil no Brasil. Estamos trabalhando o desenvolvimento do quadro associativo das zonas 23 e 24. Depois de muitos anos, teremos um presidente do Rotary International da América Latina, o brasileiro Mário César de Camargo, e precisamos mostrar que estamos com ele.

Cada rotariano traz um novo associado. Outra necessidade primordial é ampliarmos o número de mulheres no Rotary. Precisamos trabalhar os clubes brasileiros com menos de 20 associados. Se todos os clubes do país chegassem a esse patamar, bateríamos 70% da meta desses planos. Veja que não é difícil. E o mais importante é que esse crescimento se faz necessário. Mas precisamos querer. E aí vem a pergunta: vocês querem e farão sua parte?

Vamos falar agora sobre um assunto muito importante: meio ambiente. Cuidar do planeta é cuidar da nossa casa, cuidar de nós mesmos. Temos pouco tempo para fazer a diferença. Estamos atrasados. As consequências do descuido com nosso planeta azul já são sentidas por toda a humanidade. Mudanças climáticas criam grandes desastres naturais. Até na Fundação Rotária sentimos isso. Nunca usamos tanto os Subsídios para Assistência em Casos de Desastres. E já criamos o Subsídio para Desastres de Grande Magnitude.

O primeiro presidente do Rotary International que levantou o tema do meio ambiente em nossa organização foi um sul-americano, o brasileiro Paulo Viriato Corrêa da Costa. Grande parte das reservas de água potável e das florestas do mundo está na América do Sul. Mais uma vez, somos protagonistas nesse tema. Vamos em frente, juntos sempre. Pois, como sempre digo, juntos somos mais fortes.