Em outubro, comemoramos o Mês do Desenvolvimento Econômico Comunitário. Essa área de enfoque do Rotary nos remete à máxima “ensine a pescar em vez de dar o peixe”. Nesse sentido, devemos ser promotores de riquezas em nossas comunidades pelo mundo afora apoiando o empreendedorismo – o que inclui desde auxílio a projetos de desenvolvimento econômico subsidiados pela Fundação Rotária e de microcréditos até orientação a pequenos empreendedores na organização de suas pequenas e médias empresas.
Sejamos, portanto, parceiros de sonhos. Sejamos mensageiros da esperança e do conhecimento.
Em 24 de outubro, temos também o Dia Mundial de Combate à Pólio. Uma data muito especial para os rotarianos de todo o mundo, eles que são os principais protagonistas da erradicação dessa terrível doença do planeta.
É bom lembrar que fomos convidados para participar dessa luta após nosso sucesso na erradicação do poliovírus selvagem nas Filipinas. Naquele momento, na década de 1980, a pólio encontrava-se presente em 70% dos países do mundo, com uma média de 370 mil casos da doença por ano. Hoje, depois de quase quatro décadas, o poliovírus permanece em circulação em dois países: Paquistão e Afeganistão, que registraram este ano, respectivamente, dois e cinco casos (dados até 5 de setembro).
Estamos vencendo um inimigo difícil. Em regiões cujas geografia, logística e situação político-social são desafiadoras, mas vamos chegar lá. Acreditem! Falta só um pouquinho.
Além do fim da pólio nesses dois países, estamos lutando para melhorar em todo o mundo os índices de cobertura vacinal. Em alguns países, como o Brasil, diante dos baixos índices de vacinação, tivemos a necessidade de substituir a vacina Sabin, das famosas gotinhas e que utiliza o vírus vivo atenuado, pela vacina Salk, injetável, feita a partir do vírus morto. Igual mudança provavelmente ocorrerá, pelos mesmos motivos, em outros países da nossa Zona 23b, que abrange ainda Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
Por isso temos que manter a convicção de que nosso maior projeto na história do Rotary International é, sim, o da erradicação da pólio do planeta. Prometemos isso ao mundo, e os rotarianos têm palavra. Chegaremos lá. Vamos continuar compartilhando informações, doando para a Fundação Rotária por meio do programa End Polio Now e motivando as nossas comunidades a vacinarem suas crianças.
Em agosto, tivemos a honra de um rotariano dos nossos quadros das Zonas 23 e 24 ser indicado para a presidência do Rotary International em 2025-26. Refiro-me a Mário César Martins de Camargo. Nossa responsabilidade, não só como brasileiros, mas como sul-americanos, cresceu muito. Temos que mostrar resultados diante da confiança que nos foi depositada. E o trabalho começa hoje para obtermos os resultados no ano rotário 2025-26. Desejamos ao Mário César e à sua esposa, Denise, todo o sucesso do mundo nesse novo e grandioso desafio.
Lembrando que a nossa organização é continuidade. Não só no âmbito do Rotary International, mas em cada clube, distrito e área zonal pelo mundo. Mário César será não somente o presidente dos brasileiros e sul-americanos, mas de todos os rotarianos do mundo, pois somos uma só nação, a nação Rotary International.