Maio chegou e, com ele, o assunto no calendário do Rotary International é Serviços à Juventude. Falar do Interact, dos Prêmios Rotários de liderança Juvenil (Ryla) e do Intercâmbio de Jovens é sempre um prazer. Muitos devem estar se perguntando por que não citei o Rotaract. Depois do Conselho de Legislação de 2019, o Rotaract deixou de ser um programa estruturado do Rotary International e tornou-se um tipo de associação ao Rotary. Acho que, mesmo assim, precisamos lembrar dele como um símbolo da juventude. Neste biênio, venho trabalhando direto com os rotaractianos. E como é bom trabalhar com eles. Aprendi e aprendo muito com o Rotaract. Agradeço a vocês, rotaractianos, por tudo que fazem pela nossa organização.
Mas vamos falar um pouco do Ryla. Tenho certeza de que muitos nunca tiveram uma experiência com esse programa. Acreditem, vocês se surpreenderão se tiverem a oportunidade de participar desses encontros marcados por muita energia, alegria e pela certeza de que podemos fazer a diferença na vida de muitos jovens, dando a eles um norte e apresentando nossa organização a um público que, certamente, pode ser nosso futuro.
O Interact tem um lugar no meu coração. É uma alegria ver os jovens dedicando-se à nossa organização, muitas vezes em finais de semana e feriados, para fazer o bem e criar esperança no mundo. É a juventude mostrando responsabilidade social e ambiental. Preocupada com o amanhã e com o próximo. E, ao mesmo tempo, em busca de novas experiências. O Interact materializa nossas esperanças na continuidade das nossas ações e da nossa organização.
Em 1988, tive uma experiência única ao participar do intercâmbio de Jovens do Rotary International. Depois desse período na Pensilvânia, nos Estados Unidos, nunca mais fui o mesmo. Minha vida deu uma guinada para cima, não só por aprender uma nova língua, mas porque a experiência como intercambista é realmente incomparável.
Antes da pandemia, tínhamos em média 8.700 jovens envolvidos anualmente nesse programa do Rotary. Vocês podem imaginar o impacto disso? Temos o desafio de retomar os números de antes da Covid-19. Tomando sempre muito cuidado, inclusive com as novas regras de responsabilidade relacionadas a menores, e preocupados com o assédio. Este é um novo mundo e precisamos nos adaptar a ele.
Em abril, passamos por mais uma rodada de reuniões dos comitês e do Conselho Diretor do Rotary International. Queria muito que todos vocês tivessem a oportunidade de se sentar na cadeira de diretor. É um momento singular conviver com presidentes do Rotary International, com curadores, com outros diretores e com a nossa equipe de funcionários na sede mundial do Rotary, em Evanston, ao norte de Chicago. São 18 andares de história que contam o trabalho da nossa organização.
Aos que tiverem a oportunidade de ir a Chicago, sugiro que deem uma passadinha em nossa sede mundial para ter essa experiência. Conheçam a sala do Board, o hall em tributo ao End Polio Now, a réplica da sala onde foi realizada a primeira reunião do Rotary na velha Chicago de 1905, o hall das bandeiras, as galerias que guardam a história do Conselho Diretor, do Conselho de Curadores da Fundação Rotária e dos membros da Sociedade Arch Klumph e, claro, a sala da presidência do Rotary International. Procure falar com os funcionários para uma visita guiada.
A cada dia, tenho mais certeza de que o mundo não seria o mesmo sem a nossa Fundação Rotária. São muitos os projetos de serviço desenvolvidos por meio dos Subsídios Distritais, Globais, para Assistência em Casos de Desastres e de Grande Escala. Com a Fundação, formamos especialistas em resolução de conflitos, provemos água e saneamento, combatemos doenças, fomentamos a educação e a alfabetização, o desenvolvimento econômico comunitário e cuidamos do meio ambiente.
E, claro, financiamos o programa número um da nossa organização: a erradicação mundial da poliomielite. Um super desafio que apoiamos desde 1985 com bilhões de dólares doados por nossos associados e parceiros ao redor do mundo. Agora estamos mais próximos do que nunca de atingir esse objetivo.
Com esse desafio, podemos ser protagonistas na história, em vez de meros observadores. Fantástico, não é?